quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
PAPAI NOEL NÃO VEIO?
Talvez ele estivesse um pouco perdido:
Ou então o filho da puta só estava bêbado mesmo:
Apesar dos pesares, FELIZ NATAL A TODOS!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Campinas terá 1ª escola do Brasil voltada para público gay
A grade curricular engloba tópicos artísticos como dança, música, TV, cinema, teatro e criação de revistas. O objetivo da instituição é fazer circular pelo Estado de São Paulo o material produzido pelos alunos - entre eles, CDs, DVDs, livros, revistas, peças de teatro e espetáculos de drag queens.
A unidade escolar surgiu a partir de um convênio entre a ONG E-Jovem, o governo do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. Os cursos técnicos são gratuitos e têm duração de três anos.
As inscrições serão abertas em janeiro, ainda sem data prevista. Serão aceitos prioritariamente interessados com idade entre 12 a 18 anos. Outras faixas de idade serão aceitas se houverem vagas. As inscrições também estão abertas ao público heterossexual.
As aulas terão início em março e, a princípio, devem ser criadas três turmas com 20 alunos cada.
De acordo com Deco Ribeiro, diretor da Escola Jovem LGTB, o contrato de convênio, com validade de três anos, foi assinado no último dia 16 de dezembro. Ainda não há um local definitivo para a sua instalação. "Estamos em uma corrida para acertar tudo até o início das atividades", disse.
Segundo ele, a unidade em Campinas é a primeira do gênero no Brasil e a segunda na América Latina. Nos Estados Unidos existem várias unidades. Ribeiro disse que a intenção também é a de combater a homofobia e colocar em discussão a temática da população gay que, em geral, não é veiculada em currículos de estabelecimentos de ensino tradicional. "Sabemos que muitos alunos deixam de estudar por puro preconceito." Sendo assim, diz ele, a escola dará um suporte no sentido de auto-aceitação do individuo através de cursos voltados às artes. "Os mais conservadores estão de cabelos em pé, já recebemos muitas mensagens nesse sentido como também muitos incentivos de pessoas querendo lecionar ou serem voluntárias. Acho que vai ser muito bom", completou.
Os interessados podem entrar em contato com a direção da escola pelo endereço eletrônico escola@e-jovem.com.
Fonte: Site Terra
É como dizem: "As boas idéias estão por aí... basta saber aproveitá-las."
Se as aulas forem pagas, imaginem o lucro que a instituição terá.
domingo, 13 de dezembro de 2009
QUEM RI POR ÚLTIMO...
- Olá, Sr. Dorival!
- Olá! Apenas me chame de “Dó”. Não é necessária toda essa formalidade.
- Mas é claro! Desculpe-me... Diga-me: como anda a vida? – disse o interlocutor efusivo.
- Ah... A mesma merda de sempre.
- Como assim? Tenha dó!
- Sou eu!...
- Eu quem?
- Eu, Dó!
- Não, eu me referia à situação.
- Ah, sim. Uma merda mesmo...
- Mas porque o senhor diz uma coisa dessas?
- Senhor está no céu, sou apenas Dó. Entendeu?
- Claro, desculpe-me mais uma vez.
- Sem problemas, tem gente que é surda mesmo...
- Como é que é?
- EU - DIS-SE – QUE – TEM - GEN-TE – QUE – É - SUR-DA!
- Mas eu já entendi isso da primeira vez...
- Claro, claro... Então o senhor é apenas devagar das idéias.
- Ora essa, eu vou fingir que não ouvi! Mudando de assunto, como está o seu trabalho?
- Ah, continua a mesma bosta de sempre com as mesmas pessoas medíocres. Nenhuma novidade, apenas que a minha mulher me deixou pra ficar com o meu chefe, e o desgraçado colocou o sobrinho dele para exercer a minha função enquanto fui rebaixado.
- Jesus, Maria e José! Mas que dó...
- Sim, sou eu, Dó!
- Não, eu me referia a sua situação. É desesperadora.
- Ah, sim! Paciência, né?! Fazer o quê?
- Tentar mudar o quadro geral pode ser um bom começo. Não acha? – perguntou o interlocutor.
- Acho que não, estou conformado por enquanto.
- Pelo menos agora você é solteiro e pode sair com quantas mulheres quiser.
- Eu até poderia, mas não consigo. Meu pau caiu.
- O quê? Como assim caiu?
- Sei lá, ficou preto, murcho e caiu. Agora eu urino de canudinho.
- Que horror! Por que não procurou o médico?
- Ah, eu não estava usando ele para nada mesmo...
- E o que vai fazer agora?
- Vou dar um jeito, mas antes tome o meu novo endereço e procure-me no próximo final de semana – e entregou um pequeno papel que o seu interlocutor guardou no bolso sem ao menos ter lido.
- Aonde você vai agora?
- Ali naquele prédio alto, preciso ver uma coisa lá de cima.
Na semana seguinte o homem abriu o papel que dizia: Ala direita, quadra 2, rua 12, jazigo 80. Notou que era o endereço de uma cova em um cemitério e, chegando lá, leu o epitáfio escrito em uma pequena placa: “Aqui jaz um cara que se fodeu na vida, perdeu a esposa e morreu sem o pau... Mas roubou todo o dinheiro do chefe e levou os dados bancários para o túmulo. Quem ri por último, ri melhor. Otário!”
domingo, 16 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
CASAR OU COMPRAR UMA BICICLETA?
Eu resolvi comprar a bike e encontrei algumas vantagens:
- É mais barata que bancar um casamento;
- O casamento estressa e a bike desestressa;
- Por ser barata, se der problema você troca;
- O tempo inteiro você está por cima;
- Ela não reclama do seu sobrepeso e ainda ajuda a perder medidas;
- Definitivamente ela não reclama... de nada!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Empreendimentos Edir Macedo
terça-feira, 4 de agosto de 2009
sábado, 1 de agosto de 2009
Perda de comanda na balada: consumidor só deve pagar pelo que consumiu
"Essa prática é adotada por muitos estabelecimentos. É comum o consumidor pagar pela prática abusiva da empresa sem ter a informação de que está sendo lesado!", diz Tardin.
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"O fornecedor não pode repassar ao consumidor o controle. Essa atitude caracteriza prática abusiva. O fornecedor deve ter o controle do consumo por cartão magnético ou venda de fichas", alerta.
No caso da perda da comanda, o consumidor que for impedido de deixar o estabelecimento, caso não pague a multa, poderá ligar para a polícia e pedir seu comparecimento ao local. Além disso, ele deve registrar um boletim de ocorrência na delegacia.
Na hipótese de o cliente pagar a conta estipulada pela casa noturna, este poderá ingressar com uma ação pedindo em dobro o valor pago e mais indenização por danos morais.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Creme à base de sêmen promete rejuvenescimento facial
quarta-feira, 22 de julho de 2009
TAMUFU!
Muito obrigado, dona ANVISA! Se depender desse Tamiflu, TAMUFU!
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Algumas verdades e mentiras sobre a cerveja
Sim. Sobretudo se a pessoa for atingida por uma caixa de cerveja com garrafas cheias. Anos atrás, um rapaz, ao passar pela rua, foi atingido por 1 caixa de cerveja que caiu de um caminhão levando-o a morte instantanea. Além disso, casos de infarto do miocardio em idosos teriam sido associados as propagandas de cervejas com modelos.
2. O USO CONTINUO DO ALCOOL PODE LEVAR AO USO DE DROGAS MAIS PESADAS?
Não, o alcool é a mais pesada das drogas: uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas.
3. A CERVEJA CAUSA DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA?
Não. 89,7% dos psicólogos e psicanalistas entrevistados preferem whisky
4. MULHERES GRÁVIDAS PODEM BEBER SEM RISCO?
Sim. Está provado que, nas blitz, a polícia nunca pede o teste do bafômetro pras gestantes.... e se elas tiverem que fazer o teste de andar em linha reta, sempre podem atribuir o desequilíbrio ao peso da barriga.
5. CERVEJA PODE DIMINUIR OS REFLEXOS DOS MOTORISTAS?
Não. Uma experiência foi feita com mais de 500 motoristas: foi dada 1 caixa de cerveja para cada um beber e, em seguida, foram colocados um por um diante do espelho. Em nenhum dos casos, os reflexos foram alterados.
6. EXISTE ALGUMA RELAÇÃO ENTRE BEBIDA E ENVELHECIMENTO?
Sim. A bebida envelhece muito rápido... Para se ter uma idéia, se você deixar uma garrafa ou lata de cerveja aberta ela perderá o seu sabor em aproximadamente quinze minutos.
7. A CERVEJA ATRAPALHA NO RENDIMENTO ESCOLAR?
Não, pelo contrário. Alguns donos de faculdade estão aumentando suas rendas com a venda de cerveja nas cantinas e bares na esquina.
8. O QUE FAZ COM QUE A BEBIDA CHEGUE AOS ADOLESCENTES?
Inúmeras pesquisas vinham sendo feitas por laboratórios de renome e todas indicam, em primeiríssimo lugar, o garçom.
9. A CERVEJA CAUSA DIMINUIÇÃO DA MEMÓRIA?
Que eu me lembre, não.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Cerveja ajuda recuperação de atletas, diz pesquisa
O estudo "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", divulgado nesta terça-feira, foi baseado em relatórios e pesquisas de especialistas em medicina, fisiologia e nutrição da Universidade de Granada, com o aval do CSIC. Segundo o documento, os componentes da cerveja ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática desportiva de alto rendimento, e também favorece a prevenção de dores musculares.
A tese é defendida pelo cardiologista e ex-jogador de basquete da seleção espanhola Juan Antonio Corbalán, medalha de prata na Olimpíada de Los Angeles/1984. O estudo foi realizado em dois anos e recomenda o consumo de três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia - volume que os autores do relatório definem como moderado. De acordo com os pesquisadores, a cerveja contém 95% de água e é a bebida alcoólica com menor gradação (5% em média). Uma tulipa de 200 ml possui 90 calorias, o mesmo que um copo de suco de laranja.
Para chegar a essa conclusão de consumo na dieta de esportistas, os cientistas fizeram pesquisa com 16 atletas universitários com idades entre 20 e 30 anos, em boa forma física e que alcançavam uma velocidade aeróbica máxima (VAM) de 14 km/h. Além disso, todos deveriam ser consumidores habituais e moderados de cerveja, manter uma dieta mediterrânea, não ter hábitos tóxicos nem antecedentes familiares de alcoolismo.
Os testes foram feitos durante três semanas em baterias diárias de uma hora de corrida, sob calor de 35º, 60% de umidade relativa e duas horas de pausa para hidratação. Nesse intervalo os atletas bebiam água ou cerveja (máximo de 660 ml), alternando as bebidas em cada pausa de hidratação para comparar resultados.
A conclusão foi de que a cerveja permitia recuperar as perdas hídricas e as alterações do metabolismo tão bem quanto a água. Os cientistas usaram parâmetros indicativos como: composição corporal, inflamatórios, imunológicos, endócrino-metabólicos e psico-cognitivos (coordenação, atenção, campo visual, tempos de percepção-reação, entre outros) para comprovar que o álcool não afetava a atividade de hidratação.
O estudo destaca ainda que a cerveja contém substratos metabólicos que substituem algumas substâncias perdidas durante o exercício físico como aminoácidos, minerais, vitaminas e antioxidantes.
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A cada dia que passa me surpreendo mais com os poderes benéficos desta maravilhosa bebida.
domingo, 5 de julho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
sábado, 6 de junho de 2009
Dieta do Engenheiro
Avanço anuncia patrocínio de axila com Timão até 2010; São Paulo gosta e copia
Segundo a diretoria de marketing do SPFW (São Paulo Fashion Week, como é carinhosamente chamado) a idéia é estampar na parte traseira do calção um produto amplamente utilizado por seus torcedores, justamente na região onde é mais aplicado.
O jogador Richarlyson promete estreiar a campanha do produto.
domingo, 17 de maio de 2009
Maisa bate a cabeça em câmera e chora no Programa Silvio Santos
Em meio às lágrimas, Maisa quis sair do palco. Ao se caminhar em direção aos bastidores, esbarrou com a cabeça em uma das câmeras e, com a pancada, a garota chorou ainda mais e, alegando dor, pediu para ir embora. Pedido acatado, depois do susto, o patrão deixou que ela saísse.Com isso, a participação da pequena no Programa Silvio Santos não durou nem cinco minutos. (Fonte: Uol)
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
MOVIMENTO DOS "SEM NAMORADO"
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O PÃO E O LEITINHO
Aquele não era um dia normal - dava pra sentir que seria diferente - e ao completar os meus 15 anos, em 1950, tive logo uma surpresa: no dia seguinte ao aniversário, meu pai chegou mais cedo do trabalho e ordenou que eu fosse me arrumar e tomar um banho:
– Anda logo moleque, se apresse! Hoje é o dia de você virar homem.
Para ser sincero eu não entendi muito bem aquela colocação, mas fiz como o ordenado: tomei um banho, vesti a roupa da missa e passei um pouco da loção de barbear do meu velho.
– Estou pronto, pai!
– Nem precisava se aprumar tanto, pra onde você vai nem carece disso.
Sabe aquela sensação de interrogação constante, como se você estivesse prestes a ser levado a um abatedouro? Pois é, era essa a minha sensação.
Meu pai me levou até um lugar onde eu nunca havia estado, mas imaginava nos meus sonhos adolescentes de hormônios borbulhantes. Ah! O bordel... Para ser honesto, eu sonhava com qualquer mulher nua – estivesse eu dormindo ou não – nem precisava ser uma mulher de bordel. Acho que nessa idade é só no que se pensa e, claro, na Aninha. Aninha, Aninha... Que belezura de mulher! Era a filha do “Seu” Manoel da padaria. Formosa, linda, boca, seios, traseiro... Ora essa, no que mais pensa um moleque da minha idade?
– É aqui, filho. Vou mostrar um lugar especial que você jamais vai esquecer – disse o meu velho todo satisfeito, mas aquele “jamais vai esquecer” ecoou um pouco trágico pra mim.
– Ta bom, pai. Que lugar é esse? – disse eu tentando fingir inocência.
– Filho, isso aqui é um bordel! Um lugar onde os homens vem gastar parte de seus salários para satisfazer certos devaneios que nossas sagradas esposas não devem fazer.
– E que devaneios seriam esses meu pai? – interroguei um tanto curioso.
– Bem... sabe... coisas... Um dia você entenderá! – respondeu o velho se esquivando de mais perguntas.
Entramos num salão cheio de luzes vermelhas, com mesas espalhadas, mulheres sentadas nos colos dos homens e um denso cheiro de cigarro com perfume barato; eu pude ver uma senhora que se aproximava de mim e do meu pai. Era já uma velha com roupas um tanto indecentes para a sua idade e a cara toda pintada. Parecia-me mais uma árvore de natal, dessas bem xexelentas.
– Boa noite Sr. Pedro! Então este é rapazola que veio perder o cabaço?
– É o meu filho, Madame Elvira. Seu nome é Ricardo. Já é um varão e completou 15 anos ontem mesmo.
– Posso notar que tem boa estrutura. Será que se tornará um amante tão hábil quanto o pai? – comentou a madame árvore de natal enquanto piscava para o meu velho.
Notei que com um aceno de mão daquela “senhora”, algumas moças vieram em nossa direção. Eram cinco no total. Perfilaram-se uma ao lado da outra como numa vitrine viva esperando que alguém as escolhesse.
– Essas são as melhores professoras da casa. Escolha uma! – gritou a velha.
Olhei aquelas moças, e mesmo que não fossem bonitas a minha condição de puberdade quase me obrigava a ter uma ereção. Mas também não era tudo isso...
– Escolha à vontade, filho. Pode deixar que eu pago! – e meu pai bateu a mão no peito orgulhoso do que acabara de falar.
– Pai, você vai pagar por isso? Merecia eu receber por perder meu cabaço com essas mulheres. – falei bem baixinho ao lado dele.
– Deixa de ser mal agradecido, seu moleque. Escolha logo uma! – bradou ele ao meu ouvido.
Olhei todas com muita atenção e julgo necessário relatar aqui algumas impressões que eu tive. Como eu disse, eram cinco moças: a primeira era uma mulher imensa, parecia um cantora alemã de ópera daquelas que carregam na cabeça um chapéu com dois chifres a interpretar as Valkírias. Era meio sebosa, tinha bigode e muitos pêlos debaixo do braço; acredito que fosse possível até fazer uma trança, não com os pêlos da axila, mas com o bigode dela. A segunda era uma mulata com corpo escultural e carnes duras. Dei uma risadinha marota e infelizmente ela correspondeu com um sorriso imenso. Meu Deus! O que era aquilo, onde estavam os seus dentes? Viam-se apenas as gengivas e alguns caquinhos lhe sobravam na boca. Foi a visão do inferno! A terceira eu fiquei sabendo depois que era uma mulher; era uma criatura estranha que eu não sabia se estava de frente ou de lado: era uma tábua! As outras duas nem merecem descrição, eram piores que isso.
Enquanto o meu corpo vivenciava aquela apresentação bizarra, os meus pensamentos corriam longe até os cachinhos dourados de Aninha. Ah, Aninha! Já disse que ela era filha do “Seu” Manoel? Era com aquela mulher que eu queria me tornar homem, ela era perfeita em todos os sentidos (pelo menos para um garoto de 15 anos). Eu não entendia direito, mas sempre que eu buscava o pão ela fazia questão de me atender. Eu pedia seis pãezinhos e ela carregava o pacote com outros seis, mas ficava pelo preço de meia dúzia. Aquilo sempre me intrigou até o dia em que eu notei que meu pai demorava um bocado de tempo para comprar cigarros na tabacaria que ficava ao lado da padaria. Em certa ocasião eu decidi segui-lo, e para a minha surpresa eu o vi tendo intimidades a mais com a Aninha no depósito de lenhas da padaria. Aquela foi a primeira vez que vi as coxas de uma mulher, mas confesso que vi muito mais que isso. “Então é assim que se faz?”, pensava eu enquanto assistia animado aquela cena.
Muitos pãezinhos mais tarde, e tendo eu me desenvolvido, qual não foi a minha felicidade ao escutar um certo comentário de Aninha numa das vezes em que eu ganhei aquela meia-dúzia a mais de pães:
– Bem se vê que já é um rapagão, Ricardo. Você está a se tornar tão viril quanto o seu pai, mas com uma vantagem: é bem mais jovem e pode aprender uns truques novos. – disse aquilo enquanto me lançava uma piscadela.
Nem preciso dizer que as minhas pernas tremeram e o volume nas calças foi imediato. Fui o percurso da padaria até a minha casa cutucando o saco quente do pão e com um risinho idiota estampado no rosto. Eu me imaginei comendo a Aninha de todas as maneiras e nem poderia ser diferente porque com 15 anos é só nisso que se pensa.
Com a minha mente vagando por aí eu esqueci que estava no bordel escolhendo a puta que tiraria o meu cabaço e num ímpeto inocente eu falei:
– Eu escolho a Aninha...
– Que Aninha? Tá louco, moleque?! – e meu pai deu um tapão na minha cabeça porque ele entendeu o que eu disse, pra logo em seguida completar: – A Aninha não é mulher pro seu bico, escolha logo uma das putas!
Aquilo ferveu o meu sangue. Eu sabia que só ele comia a Aninha... Por enquanto. Apontei para a mulata que era a menos estragada das cinco e a madame sei lá o quê nos indicou um quarto no segundo piso. Subimos, e logo a mulher foi falando num português mais medonho que o seu sorriso:
– Ocê é novo, intão vô logo anvinsando: eu num bejo na boca e não dô o cu.
– Tudo bem. – disse eu aliviado por não ter que beijar aquela boca.
A mulata me jogou na cama e me despiu com uma velocidade incrível e apesar do rosto dela ser judiado, o corpo daquela mulher era de outro mundo de tão perfeito. Mais uma vez, com os meus 15 anos, eu não pude evitar uma ereção. A mulher meteu a mão no “vocês sabem o quê” e começou a massageá-lo num maravilhoso vai e vem. Eu não fazia idéia de que sem usar a minha mão aquilo seria tão prazeroso. Em seguida ela caiu de boca e eu fiquei assustado, pois não sabia que se colocava a boca nele. E se ela me machucasse? Notando a minha preocupação, a mulata me acalmou:
– Fica sunssegado, minino. Ocê vai vê como isso é bão.
Eu tratei de olhar em direção ao teto para me distrair e comecei a reparar nas manchas de umidade no canto do quarto. De repente eu senti uma coisa incrível:
– Ahhhhhhhhhh! – eu gritei.
– Eu disse que é bão. – retrucou a mulher.
Eu nunca havia sentido nada assim, era bom demais aquele negócio que ela fazia com a boca. Eu só não sabia dizer se era bom por ser bom, ou se era bom porque ela era banguela. Mas o que importa? Então começou a brincadeira, ela me ensinou o “papai e mamãe”, o “de ladinho”, o “de quatro”, mas deixou o preferido dela para o final: “ir por cima”. Disse ela que seria como brincar de cowboy, e como eu sempre gostei de cowboys... Ela subiu e começou a fazer uns movimentos muito bons e perguntou:
– Ocê tá gostando?
– Sim, eu estou. – respondi, mas ao mesmo tempo eu pensava em perguntar se ela se importaria em colocar uma fronha na cabeça porque a visão era péssima! Contudo, eu achei melhor ficar quieto.
De repente a mulher começou a pular de um lado ao outro gritando todo tipo de palavrões que eu conhecia e mais uma porção que eu nunca havia escutado. A puta parecia possuída pelo capeta e nesse instante eu fechei os olhos com força e repetia constantemente: “É a Aninha, é a Aninha, é a Aninha...”; como eu queria que fosse verdade. Eu abri os olhos e vi aquela mulher completamente louca pulando em cima de mim, gemendo, grunhindo e berrando:
– Eu quero leitinho! Dá leitinho pra eu, minino!
Que merda é essa de leitinho?! Eu nem sabia o que era aquilo até que eu gritei e tive um orgasmo. Ah!... Esse é o leitinho. Agora eu entendia.
Saímos do quarto e meu pai estava esperando no salão térreo. Fomos embora para casa: eu acabado e ele muito satisfeito do filho ter “virado homem”. O que ele nem desconfiava é que algum tempo depois quem me pedia “leitinho” era a Aninha do “Seu” Manoel: mais meia-dúzia de pães na mesa. Mudando do assunto dos pães e continuando no leite, eu achava engraçado o fato do leiteiro deixar três e não apenas uma garrafa de leite na porta de casa todas as manhãs. Com mais dois filhos além de mim, mamãe sabia que não poderia faltar comida; ela então recebia o leiteiro sempre que o meu pai escapava até a tabacaria, mas isso é uma outra história. Pelo menos nunca passamos fome.
terça-feira, 21 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Mr. Busy Balls
sábado, 21 de março de 2009
MULHER BARBADA
Quem não conhece o mito que é a personagem circense, a mulher barbada! Pois é, eu pensava que ela já estava fora de moda e que não figurava mais os picadeiros, mas eu me enganei.
Essa semana, saiu uma notícia que em um circo muito grande e poderoso, Estado Unidos, ainda tem a mulher barbada. Mas não é uma barbada qualquer, é a mais barbada do mundo. UAU!!!
A norte-americana Vivian Wheeler Barbada da Silva começou a usar a lâmina com 7 anos, mas ai sua mãe morreu e ela dispensou a gilete. Mas você acha que ela se sente mal por ser assim, tipo... diferente? Que nada, casou 4 vezes e teve 3 filhotes, enquanto umas (ou uns) que gastam horrores na depilação a laiser e não pega nem piolho de macaco.
Agora eu dou a idéia, já que os los hermanos estão meio que capengando, (porque segundo o pessoal que foi no just a fest, disseram que a banda tocou sem vontade meio que por obrigação...) acho que uma mulher na banda daria um ânimo, sei lá...
Acha que eu to brincando?? Aqui ohhh:
terça-feira, 17 de março de 2009
MOOOOOOOOOORREU!
Cumprindo mandato como deputado federal por São Paulo, o ex-apresentador e estilista retornou ao mundo das fadas loucas e gays ao se transformar em pó de pirlim-pimpim.
Desculpem-me, mas eu não podia perder essa: Vai Clô! Vira purpurina!!!
segunda-feira, 9 de março de 2009
DEPILAÇÃO MASCULINA
quarta-feira, 4 de março de 2009
ONDE QUER QUE VOCÊ VÁ...
Ei, reparem atentamente para a estrutura que eu encontrei ao analisar esta imagem com mais cuidado. Através de incríveis recursos computacionais, eu consegui ampliar a imagem da tal estrutura para proceder a uma identificação. O resultado pode ser visto a seguir:
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O CHEIRO DO RALO
A personagem do Selton Mello se chama Lourenço e é um cara extremamente frio. Nas palavras dele: “Eu não gosto de ninguém, não gosto da minha mãe e nem gosto de você”. É o que diz ele a sua ex-noiva.
O filme que, aparentemente, foi pouquíssimo divulgado é de um humor negro imbatível. Os diálogos são fantásticos e o roteiro todo é muito bem elaborado. Há muito pouca ação, o que privilegia as personagens e o desenrolar da trama sem perder o foco naquilo que realmente interessa: o conflito humano.
Para ilustrar um pouco o roteiro, resolvi transcrever aqui duas cenas de O Cheiro do Ralo. Eu recomendo o filme para quem gosta deste gênero, mas aviso: o politicamente correto passa bem longe desta estória.
Primeira cena:
Lourenço está deitado no sofá e acorda assustado ou ouvir a porta do seu apartamento batendo. Ele olha em direção à entrada e vê que lá se encontra a faxineira:
– Ai, que susto seu Lourenço! – disse a faxineira.
– Que horas são, Luzinete?
– Umas 9h30.
– Eu nunca perco a hora, o que foi que aconteceu?
– Peraí, deixa eu passar um café pro senhor – respondeu a faxineira.
– Vai passa um café. Vai passar um café – disse um Lourenço ainda sonolento.
Já sentados à mesa, a faxineira pergunta:
– O senhor desmanchou o noivado, não foi?!
– É uma história comprida, vou tentar resumir pra você: lá onde eu trabalho tem um banheirinho e eu tive um problema lá com o ralo. Começou a vir um cheiro ruim, um cheiro muito ruim. Eu comecei a ficar nervoso, irritado... Aí eu acho que eu comecei a descontar nas pessoas; na minha vida, sei lá.
– Por que o senhor não mandou consertar?
– Eu... fui deixando passar.
– A vida é assim mesmo, seu Lourenço. A gente vai deixando as coisas passar e elas vão crescendo. No começo a gente não quer brigar porque é coisa pouca, né?! Mas aí vai crescendo, crescendo... Que nem panela de pressão: uma hora explode.
– É isso mesmo... Quando comecei a trabalhar eu tinha que ser forte, eu tinha que ser frio, porque eu compro as coisas das pessoas e eu tinha que oferecer um valor bem baixo pra poder ter lucro. Mas no começo eu tinha pena das pessoas... Mas eu não podia ter pena, senão eu não ia chegar onde eu cheguei. Aí eu comecei a ficar frio cada vez mais frio, e fiquei cada vez mais frio.
– E o que o senhor ganhou com isso sendo frio desse jeito?
– Não sei... – respondeu um reticente Lourenço.
– É, isso deve ser triste.
– Não sei se triste é a palavra certa.
A faxineira se levante com o bule na mão e pergunta:
– O senhor quer mais café?
– Ah, Luzinete, eu vou aceitar.
– Seu Lourenço, vou aproveitar que a gente tá aqui conversando, tem oito anos que eu trabalho pro senhor... Meu nome não é Luzinete, não. É Josina.
Segunda cena:
Um homem bem vestido entra em uma grande sala e dirige-se a uma mesa onde está o comprador Lourenço. O homem coloca sobre a mesa uma caixinha de música e a abre. Uma melodia toca e o rapaz com a caixinha de música sorri, no que Lourenço diz:
– Aquela musiquinha chata do caminhão de gás, né?!
O homem fecha o semblante na hora e diz um pouco vacilante:
– Parece que o senhor não gostou...
– Eu dou quinze (R$ 15,00).
O homem fecha a caixinha de música na mesma hora, um tanto irritado.
– É, o senhor não gostou mesmo. É que eu tô precisando de dinheiro... Eu vou dizer uma coisa pro senhor, essa caixinha de música não é uma caixinha qualquer.
– É, eu sei. Toca até a musiquinha do caminhão de gás – reponde Lourenço já incomodado.
– Não é isso que eu to dizendo ao senhor. Essa caixinha já toca essa música muito antes desse caminhão de gás... Essa caixinha, ela é muito especial. O senhor sabe por quê? Porque ela tem história, por isso ela vale muito mais do que o senhor tá oferecendo – e empurrou os quinze reais de volta.
Um instante de silêncio e Lourenço pergunta:
– Sabe escrever?
– S... s... sei... – respondeu o homem um tanto confuso
Lourenço abre uma gaveta, pega um bloco de papel e um lápis. Dá ao homem na sua frente e diz:
– Então faz o seguinte: escreve aqui todas as histórias dessa caixa, porque... quando eu for revender, eu dou de brinde esse papelzinho pra pessoa saber as historinhas que essa caixa tem. Aí essa caixinha vai passar a ser uma caixinha de musiquinha... e... historinha.
– Tá gozando da minha cara – retrucou o homem já muito indignado.
Lourenço se afasta e o homem, sem saída, pega o dinheiro em cima da mesa:
– Vou aceitar essa mixaria porque... tô precisando de dinheiro, mas o senhor fique sabendo que essa caixinha de música foi da minha mãe. Ela tocava essa música no piano... pra mim – diz o homem quase aos prantos e, levantando-se, caminha em direção à saída. Então Lourenço chama a sua atenção:
– Oh! Agora quando você quiser ouvir essa musiquinha que a sua mãe tocava no piano... Vai ter que esperar o caminhão de gás.
Não sei quanto a vocês, mas eu ri!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
UMA FEIÇÃO UM TANTO QUANTO ESTRANHA
Ontem eu estava naquele pique de escrever uma porção de besteiras. Escrevi até um conto muito escroto no melhor estilo do humor ácido (e que não será publicado aqui), mas hoje estou assim... como posso dizer?... com sensação de cara de cu. Você já se sentiu assim alguma vez ou será que eu sou o único a sentir isso?
A sensação de cara de cu é diferente de ficar com cara de cu. Fica com cara de cu quem se depara com uma situação por vezes vexatória ou que provoque um impacto de estranheza imensurável. A sensação de cara de cu é aquela em que o indivíduo sente que nada vai acontecer, que viver aquele dia específico foi inútil. Veja bem que a sensação de cara de cu precede a ficar com tal cara, mas ainda não é ela propriamente dita. Essa sensação é proveniente da inócua existência de um dia que, por ventura, pode acabar fazendo com que você fique realmente com cara de cu.
Tudo bem, eu confesso! Eu queria escrever alguma coisa, mas não sabia o quê. Por essa razão eu redigi essas bobagens acima, mas de uma coisa eu tenho certeza: aposto que você ficou com cara de cu!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
PROFESSOR ESTRESSADO
Como se não bastasse o professor ganhar um salário de merda, ainda tem que ficar aguentando gente mala atendendo celular dentro da sala de aula.
E se eu fosse professor, certamente faria o mesmo...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
EU ODEIO A TELEFÔNICA
Hoje eu recebi uma ligação da tal empresa e a atendente muito simpática perguntou:
– Boa tarde! Eu gostaria de falar com responsável pelo Speedy (banda larga da Telefônica).
– Pode falar, eu sou o responsável – respondi a ela.
– Qual o seu nome?
– Eu me chamo Daniel.
Deste ponto em diante eu preciso alertar ao leitor que muitos diálogos foram inventados, mas aconteceram sob um contexto real e a operadora de telemarketing ficou realmente magoada.
– Senhor Daniel – começou a moça – eu sou da Telefônica e gostaria de oferecer ao senhor um serviço inovador.
– Aham... ¬¬
– Senhor Daniel, nós identificamos que a sua empresa utiliza o Speedy Básico de 1Mb de velocidade no valor de R$ 83,90 e ainda paga um provedor no valor de R$ 92,00.
– Não, eu não pago provedor. Meu acesso com vocês é direto – disse eu com muita estranheza.
– Procure a sua conta telefônica de janeiro e verifique porque há o pagamento de provedor – disse a moça educadamente.
Revirei uma estante, puxei um saco plástico – muitos boletos – um monte de tranqueiras caíram no chão e, finalmente, encontrei a tal conta telefônica. Verifiquei a folha de traz e vi o valor de R$ 92,00, o que era estranho já que o valor final da conta não havia alterado.
– Puta que pariu! Não acredito que eles estão me cobrando isso – resmunguei longe do telefone.
– Alô, já estou com a conta telefônica... Estou vendo o tal valor do provedor – disse eu já com muita raiva.
– Então, senhor Daniel, hoje o valor gasto com internet pela sua empresa é de R$ 175,00. O senhor confirma?
– ... nhé ... ¬¬
E com aquela euforia de uma mulher que acabou de comprar um sapato novo que combina com aquela bolsa chiquééééééérrima que ganhou no Natal, ela disse:
– A Telefônica tem um plano de solução para a sua empresa. O senhor pagará R$ 154,00 ao mês, receberá o provedor Terra gratuitamente e ainda forneceremos uma CPU nova com processador Intel, Windows Vista original, anti-virus, e assistência técnica gratuita 24horas, além de repor qualquer peça que venha a ser danificada. O senhor não acha interessante?
– Oh! Supimpa, meu amor...
– Com isso o senhor não gastará mais com troca de peças e assistência técnica, além de ter diminuído o valor do serviço de internet na sua conta telefônica – finalizou a operadora de telemarketing.
– ...
– ...
– ...
– ...
– Ah! Você quer uma resposta minha?
– Errr... Sim, senhor.
– Tudo bem, qual o “porém”?
– Que “porém”, senhor?
– A Telefônica vai me oferecer tudo isso e não vai querer nada em troca? Só se isso for pegadinha. Fala a verdade. É uma pegadinha do Malandro, né?!
– Não, senhor. Não tem nenhuma pegadinha. A Telefônica oferece tudo isso e o senhor ainda paga menos pelo acesso – respondeu a moça em tom dissimulado que logo eu pude identificar.
– Aham... sei... Da última vez que vocês me ofereceram um serviço similar eu teria que ficar por, no mínimo, 36 meses preso ao Speedy. Além disso, em breve a sede da empresa vai mudar de lugar e talvez eu não necessite mais dessa linha telefônica. Seria uma irresponsabilidade minha fazer isso agora. E se eu não quiser mais utilizar o Speedy? Talvez eu queira usar outro serviço de internet.
– Mas o serviço pode ficar em qualquer linha telefônica que o senhor tenha, mesmo cancelando essa. O computador será trocado a cada 36 meses sem custo adicional e, no máximo, o senhor paga uma multa equivalente à metade do valor da mensalidade – respondeu a atendente já começando a demonstrar sinais de alteração.
– Então eu tenho que permanecer com vocês por 36 meses e tenho que pagar uma multa por rescisão. Aha! Peguei você!
– Errrr... Errrr... Não, senhor... Vai ficar mais barato... O serviço... Aceeeeeeiiiiiiitaaaaaaaaaaa, pelamooooooorrrrrrrrr de Deus! – tudo bem que ela não disse isso, mas ela queria, acredite, ela queria implorar para que eu aderisse ao serviço.
– Eu já tenho uma resposta – disse eu convicto.
– E qual é? – perguntou ela, esperançosa.
– N Ã O!!! – foi uma resposta carregada de prazer e desdém, do tipo “Foda-se a sua empresa”.
– Humpf!... – fez ela do outro lado da linha.
– ...
– ...
– É só isso “minha querida”? – perguntei a ela.
– ...
– ...
– Sim, senhor Daniel – respondeu ela secamente antes de desligar na minha cara. Na verdade eu sei que a vontade dela era de dizer: – Você acabou de foder a minha cota de vendas e talvez eu perca o emprego, seu desgraçado!
Mas a bem da verdade, o que eu queria ter respondido era:
– Pensou que me enganaria sua filha da puta? Pega essa merda de serviço e enfia na bunda!
Ah, a civilidade... Como eu odeio a Telefônica!!!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
"BURROCRACIA"
s. f., modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo; classe dos funcionários públicos, especialmente os funcionários do Estado.
A burocracia, nascida no final do século XVIII, tinha como objetivo apenas indicar a estrutura administrativa do Estado, os funcionário públicos e suas funções. Isso porque trabalhavam com o interesse coletivo da sociedade como nas forças armadas, na política, na justiça, entre outras. Ou seja, era uma questão de organização para facilitar o acesso e a prestação de contas à sociedade. Hoje em dia, o termo tem uma conotação negativa de normas ineficientes que só atrapalham e, como no caso abaixo, só contribuem para a indignação.
Saiu essa semana uma notícia que nos deixou atordoados. Um ex-morador de rua passou no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no curso de Matemática e não conseguiu efetuar a matrícula. Perdeu o prazo para entregar as cópias do certificado de conclusão do ensino médio e do histórico escolar, junto com a apresentação das originais.
Aconteceu que ele entregou as cópias, mas não tinha como serem autenticadas ou acompanhadas pelo documento original, uma vez que se formou no Piauí ( que fica beeem longe de Porto Alegre). Pediu a secretaria da escola pública, mas esta alegou que só poderia enviar em UM mês. Conversou com os dirigentes da instituição e estes negaram uma exceção. O ex-morador de rua tem 38 anos e está há 19 tentando fazer uma faculdade.
Todo mundo sabe o quanto é suado ingressar em uma universidade pública e o quanto é difícil pagar uma particular.
Agora eu pergunto: custava ficar com a cópia e esperar a original, sob pena de cancelar a matrícula? Custava um preço, com certeza...
Fonte :
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/02/03/ult105u7558.jhtm
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
And Nothing Else Matters êê....
O policial Joseph Houston foi suspenso administrativamente após urinar em um fã do Metallica durante um show do grupo em Boston (EUA), no dia 18 de janeiro, e ter se recusado a deixar o local, segundo reportagem publicada nesta terça-feira (27) pelo jornal norte-americano "Cap Cod Times".
Por causa de sua conduta, Houston, de 29 anos, foi expulso do show por seguranças. Embora tenha sido acusado apenas de desordem, o policial parecia estar bêbado e tentou usar seu distintivo para voltar ao show.
Além disso, Joseph Houston teria se referido a um agente de trânsito de Boston, que é negro, de forma racista, de acordo com o relatório. Após ter forçado para entrar novamente no show, ele foi detido pelos agentes de trânsito.
Houston trabalha no departamento policial de Brewster há cerca de três anos. Ele terá que comparecer no tribunal no dia 5 de fevereiro --pode pegar 30 dias de prisão--, segundo o porta-voz da polícia de Boston, Jake Wark.
Depois dessa, Nothing Else Matters.....
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
AVESTRUZ
O avestruz, grande ave da savana africana, não consegue voar. Ele tem grandes pernas e corre com uma velocidade impressionante. Por outro lado, Plumoso era um avestruz covarde que acreditava na tática da camuflagem para fugir dos predadores (como se fosse possível esconder um traseiro de dois metros de altura atrás de arbustos).
Naquela região vivia uma hiena solitária que foi expulsa do seu bando por ser louca demais. O seu nome era Risadinha e tinha a fama de ser um animal extremamente tarado com tendências pansexuais – qualquer buraquinho era motivo para dar uma carcada. Levava longos minutos satisfazendo-se e urrando; depois cagava e comia a própria merda entre risos de puro êxtase. Era um animal realmente repugnante.
Disputando o mesmo espaço de caça, estava um poderoso leão de nome Akula. Imponente, magnífico, uma máquina de matar! Era imperdoável com aqueles que disputavam espaço com ele, matando-os e devorando-os. Akula conhecia bem a fama de Risadinha e, mesmo sendo impiedoso e temível, procurava manter a retaguarda sob muitos cuidados a fim de evitar certas investidas indesejáveis.
Alguns rebanhos de zebras e guinus haviam chegado àquela área no dia anterior e os caçadores começavam a espreitar as suas presas. Enquanto o leão e um grupo de hienas escolhiam as suas vítimas e empreendiam ataques ferozes, Risadinha agarrava-se a um tronco de árvore onde havia um pequeno buraco ocupado por pequenas aves. Ele sodomizava a árvore e os filhotes dentro do ninho o bicavam (vocês sabem onde) insistentemente. Convencido de que ter o membro perfurado não seria boa idéia, Risadinha largou o buraco da árvore deveras contrariado.
Em outro canto da savana, Plumoso tremia – era uma das poucas coisas que sabia fazer com eficiência – e tentava ficar alerta para os perigos locais enquanto procurava por porcarias para comer.
Um pequeno suricato, de nome Rudolf, notou a presença da grande ave e começou a conversar na tentativa de fazer amizade:
– Olá grande animal pescoçudo do traseiro grande! – disse o pequeno e efusivo suricato. O avestruz olhou com desdém e continuou a fuçar a terra.
– Meu nome é Rudolf e vivo aqui nesta toca com a minha família.
– Há um buraco de entrada para a sua toca? – perguntou um agora interessado avestruz.
– Sim, é claro! Do contrário, como chegaríamos até a superfície?
– Interessante, muito interessante! – observou a ave plumosa – Mas só mesmo vocês suricatos precisam de tal recurso. Eu sou uma ave imponente, forte e veloz. Não há nada que me faça temer.
– Mas nós, suricatos, somos pequenos mamíferos. A nossa força está na união e na vigilância constante. Não me envergonho ao dizer que corremos para a segurança de nossas tocas diante de um grande perigo.
– Animais inferiores! O perigo me teme – disse o avestruz com desdém.
Neste exato momento um suricato deu um alerta e vários animais correram para a toca, ao que Rudolf disse:
– Se o senhor é assim tão poderoso. não se incomodará de ficar aí enquanto nos escondemos. O leão vem aí, vemos-nos mais tarde! – e partiu o suricato em disparada para o buraco da toca.
Plumoso ficou atônito, tremia convulsivamente e batia os bicos numa inútil tentativa de balbuciar alguma coisa. Olhava para todos os lados à procura do implacável felino, mas sem qualquer sucesso. Como a manada de zebras começou a correr de maneira desorganizada, a grande ave pressentiu que o perigo estava muito próximo. Quis correr, mas sua imensa covardia a fez pensar em uma única saída: esconder-se. Como não havia muitos lugares para ir, a ave instintivamente enfiou a cabeça no primeiro buraco à vista que, por sinal, era a entrada da toca do suricato Rudolf.
– O que você está fazendo com a cabeça na minha toca? – perguntou o surpreso suricato.
– Sabe o que é? Eu imaginei que se sua família inteira se esconde aqui, haveria lugar para mais um... – disse Plumoso um tanto sem jeito.
– Eu achei que você não temesse nada – retrucou Rudolf ironicamente.
– Errr... errr... Eu não temo, apenas estou treinando camuflagem – respondeu o orgulhoso e irredutível avestruz.
Do lado de fora, enquanto o poderoso leão abatia uma zebra jovem, Risadinha procurava um buraco qualquer para satisfazer os seus instintos sexuais e – ao longe – percebeu a presença de um grande traseiro cheio de plumas. Seus olhos se arregalaram e ele disparou freneticamente na direção do avestruz; em um único salto, agarrou-se ao grande traseiro e iniciou o seu intento enquanto urrava como um louco.
Dentro do buraco, o avestruz gritava desesperadamente assustando todos os suricatos presentes. Estes, por sua vez, acreditavam que o leão o estava comendo vivo já que os gritos eram de uma profunda agonia.
– Socoooooooooorroooooooooo!!! Estão me mataaaaaaando! – gritava o avestruz.
– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Ele está sendo comido vivo! – gritavam os suricatos.
Depois de feito o serviço e tendo seguido o ritual de cagar, comer e rir, a hiena tomou o seu rumo e deixou no local um avestruz desfalecido que mal conseguia tirar a cabeça da entrada da toca de Rudolf.
Dias depois, tendo feito amizade com o avestruz, Rudolf perguntou:
– Eu ainda não entendi o que aconteceu a você naquele dia. Todos nós pensávamos que você havia sido comido vivo, mas no final você estava inteiro e com apenas uns estranhos arranhões nas costas e no traseiro. O que foi que aconteceu?
– Ah! Não sei dizer porque eu estava com a cabeça num buraco... – ao que se seguiu uma pausa constrangedora.
– Mas não deixa de ser estranho – disse o suricato.
E sem querer admitir o ocorrido, mas mostrando no olhar uma ponta de tristeza, Plumoso disse:
– Coisas estranhas acontecem o tempo todo e, quando menos se espera, a gente toma no cu...