
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Mr. Busy Balls

sábado, 21 de março de 2009
MULHER BARBADA

Quem não conhece o mito que é a personagem circense, a mulher barbada! Pois é, eu pensava que ela já estava fora de moda e que não figurava mais os picadeiros, mas eu me enganei.
Essa semana, saiu uma notícia que em um circo muito grande e poderoso, Estado Unidos, ainda tem a mulher barbada. Mas não é uma barbada qualquer, é a mais barbada do mundo. UAU!!!
A norte-americana Vivian Wheeler Barbada da Silva começou a usar a lâmina com 7 anos, mas ai sua mãe morreu e ela dispensou a gilete. Mas você acha que ela se sente mal por ser assim, tipo... diferente? Que nada, casou 4 vezes e teve 3 filhotes, enquanto umas (ou uns) que gastam horrores na depilação a laiser e não pega nem piolho de macaco.
Agora eu dou a idéia, já que os los hermanos estão meio que capengando, (porque segundo o pessoal que foi no just a fest, disseram que a banda tocou sem vontade meio que por obrigação...) acho que uma mulher na banda daria um ânimo, sei lá...
Acha que eu to brincando?? Aqui ohhh:
terça-feira, 17 de março de 2009
MOOOOOOOOOORREU!

Cumprindo mandato como deputado federal por São Paulo, o ex-apresentador e estilista retornou ao mundo das fadas loucas e gays ao se transformar em pó de pirlim-pimpim.
Desculpem-me, mas eu não podia perder essa: Vai Clô! Vira purpurina!!!
segunda-feira, 9 de março de 2009
DEPILAÇÃO MASCULINA
quarta-feira, 4 de março de 2009
ONDE QUER QUE VOCÊ VÁ...

Ei, reparem atentamente para a estrutura que eu encontrei ao analisar esta imagem com mais cuidado. Através de incríveis recursos computacionais, eu consegui ampliar a imagem da tal estrutura para proceder a uma identificação. O resultado pode ser visto a seguir:
sábado, 28 de fevereiro de 2009
O CHEIRO DO RALO

A personagem do Selton Mello se chama Lourenço e é um cara extremamente frio. Nas palavras dele: “Eu não gosto de ninguém, não gosto da minha mãe e nem gosto de você”. É o que diz ele a sua ex-noiva.
O filme que, aparentemente, foi pouquíssimo divulgado é de um humor negro imbatível. Os diálogos são fantásticos e o roteiro todo é muito bem elaborado. Há muito pouca ação, o que privilegia as personagens e o desenrolar da trama sem perder o foco naquilo que realmente interessa: o conflito humano.
Para ilustrar um pouco o roteiro, resolvi transcrever aqui duas cenas de O Cheiro do Ralo. Eu recomendo o filme para quem gosta deste gênero, mas aviso: o politicamente correto passa bem longe desta estória.
Primeira cena:
Lourenço está deitado no sofá e acorda assustado ou ouvir a porta do seu apartamento batendo. Ele olha em direção à entrada e vê que lá se encontra a faxineira:
– Ai, que susto seu Lourenço! – disse a faxineira.
– Que horas são, Luzinete?
– Umas 9h30.
– Eu nunca perco a hora, o que foi que aconteceu?
– Peraí, deixa eu passar um café pro senhor – respondeu a faxineira.
– Vai passa um café. Vai passar um café – disse um Lourenço ainda sonolento.
Já sentados à mesa, a faxineira pergunta:
– O senhor desmanchou o noivado, não foi?!
– É uma história comprida, vou tentar resumir pra você: lá onde eu trabalho tem um banheirinho e eu tive um problema lá com o ralo. Começou a vir um cheiro ruim, um cheiro muito ruim. Eu comecei a ficar nervoso, irritado... Aí eu acho que eu comecei a descontar nas pessoas; na minha vida, sei lá.
– Por que o senhor não mandou consertar?
– Eu... fui deixando passar.
– A vida é assim mesmo, seu Lourenço. A gente vai deixando as coisas passar e elas vão crescendo. No começo a gente não quer brigar porque é coisa pouca, né?! Mas aí vai crescendo, crescendo... Que nem panela de pressão: uma hora explode.
– É isso mesmo... Quando comecei a trabalhar eu tinha que ser forte, eu tinha que ser frio, porque eu compro as coisas das pessoas e eu tinha que oferecer um valor bem baixo pra poder ter lucro. Mas no começo eu tinha pena das pessoas... Mas eu não podia ter pena, senão eu não ia chegar onde eu cheguei. Aí eu comecei a ficar frio cada vez mais frio, e fiquei cada vez mais frio.
– E o que o senhor ganhou com isso sendo frio desse jeito?
– Não sei... – respondeu um reticente Lourenço.
– É, isso deve ser triste.
– Não sei se triste é a palavra certa.
A faxineira se levante com o bule na mão e pergunta:
– O senhor quer mais café?
– Ah, Luzinete, eu vou aceitar.
– Seu Lourenço, vou aproveitar que a gente tá aqui conversando, tem oito anos que eu trabalho pro senhor... Meu nome não é Luzinete, não. É Josina.
Segunda cena:
Um homem bem vestido entra em uma grande sala e dirige-se a uma mesa onde está o comprador Lourenço. O homem coloca sobre a mesa uma caixinha de música e a abre. Uma melodia toca e o rapaz com a caixinha de música sorri, no que Lourenço diz:
– Aquela musiquinha chata do caminhão de gás, né?!
O homem fecha o semblante na hora e diz um pouco vacilante:
– Parece que o senhor não gostou...
– Eu dou quinze (R$ 15,00).
O homem fecha a caixinha de música na mesma hora, um tanto irritado.
– É, o senhor não gostou mesmo. É que eu tô precisando de dinheiro... Eu vou dizer uma coisa pro senhor, essa caixinha de música não é uma caixinha qualquer.
– É, eu sei. Toca até a musiquinha do caminhão de gás – reponde Lourenço já incomodado.
– Não é isso que eu to dizendo ao senhor. Essa caixinha já toca essa música muito antes desse caminhão de gás... Essa caixinha, ela é muito especial. O senhor sabe por quê? Porque ela tem história, por isso ela vale muito mais do que o senhor tá oferecendo – e empurrou os quinze reais de volta.
Um instante de silêncio e Lourenço pergunta:
– Sabe escrever?
– S... s... sei... – respondeu o homem um tanto confuso
Lourenço abre uma gaveta, pega um bloco de papel e um lápis. Dá ao homem na sua frente e diz:
– Então faz o seguinte: escreve aqui todas as histórias dessa caixa, porque... quando eu for revender, eu dou de brinde esse papelzinho pra pessoa saber as historinhas que essa caixa tem. Aí essa caixinha vai passar a ser uma caixinha de musiquinha... e... historinha.
– Tá gozando da minha cara – retrucou o homem já muito indignado.
Lourenço se afasta e o homem, sem saída, pega o dinheiro em cima da mesa:
– Vou aceitar essa mixaria porque... tô precisando de dinheiro, mas o senhor fique sabendo que essa caixinha de música foi da minha mãe. Ela tocava essa música no piano... pra mim – diz o homem quase aos prantos e, levantando-se, caminha em direção à saída. Então Lourenço chama a sua atenção:
– Oh! Agora quando você quiser ouvir essa musiquinha que a sua mãe tocava no piano... Vai ter que esperar o caminhão de gás.
Não sei quanto a vocês, mas eu ri!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
UMA FEIÇÃO UM TANTO QUANTO ESTRANHA

Ontem eu estava naquele pique de escrever uma porção de besteiras. Escrevi até um conto muito escroto no melhor estilo do humor ácido (e que não será publicado aqui), mas hoje estou assim... como posso dizer?... com sensação de cara de cu. Você já se sentiu assim alguma vez ou será que eu sou o único a sentir isso?
A sensação de cara de cu é diferente de ficar com cara de cu. Fica com cara de cu quem se depara com uma situação por vezes vexatória ou que provoque um impacto de estranheza imensurável. A sensação de cara de cu é aquela em que o indivíduo sente que nada vai acontecer, que viver aquele dia específico foi inútil. Veja bem que a sensação de cara de cu precede a ficar com tal cara, mas ainda não é ela propriamente dita. Essa sensação é proveniente da inócua existência de um dia que, por ventura, pode acabar fazendo com que você fique realmente com cara de cu.
Tudo bem, eu confesso! Eu queria escrever alguma coisa, mas não sabia o quê. Por essa razão eu redigi essas bobagens acima, mas de uma coisa eu tenho certeza: aposto que você ficou com cara de cu!
domingo, 15 de fevereiro de 2009
PROFESSOR ESTRESSADO
Como se não bastasse o professor ganhar um salário de merda, ainda tem que ficar aguentando gente mala atendendo celular dentro da sala de aula.
E se eu fosse professor, certamente faria o mesmo...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
EU ODEIO A TELEFÔNICA

Hoje eu recebi uma ligação da tal empresa e a atendente muito simpática perguntou:
– Boa tarde! Eu gostaria de falar com responsável pelo Speedy (banda larga da Telefônica).
– Pode falar, eu sou o responsável – respondi a ela.
– Qual o seu nome?
– Eu me chamo Daniel.
Deste ponto em diante eu preciso alertar ao leitor que muitos diálogos foram inventados, mas aconteceram sob um contexto real e a operadora de telemarketing ficou realmente magoada.
– Senhor Daniel – começou a moça – eu sou da Telefônica e gostaria de oferecer ao senhor um serviço inovador.
– Aham... ¬¬
– Senhor Daniel, nós identificamos que a sua empresa utiliza o Speedy Básico de 1Mb de velocidade no valor de R$ 83,90 e ainda paga um provedor no valor de R$ 92,00.
– Não, eu não pago provedor. Meu acesso com vocês é direto – disse eu com muita estranheza.
– Procure a sua conta telefônica de janeiro e verifique porque há o pagamento de provedor – disse a moça educadamente.
Revirei uma estante, puxei um saco plástico – muitos boletos – um monte de tranqueiras caíram no chão e, finalmente, encontrei a tal conta telefônica. Verifiquei a folha de traz e vi o valor de R$ 92,00, o que era estranho já que o valor final da conta não havia alterado.
– Puta que pariu! Não acredito que eles estão me cobrando isso – resmunguei longe do telefone.
– Alô, já estou com a conta telefônica... Estou vendo o tal valor do provedor – disse eu já com muita raiva.
– Então, senhor Daniel, hoje o valor gasto com internet pela sua empresa é de R$ 175,00. O senhor confirma?
– ... nhé ... ¬¬
E com aquela euforia de uma mulher que acabou de comprar um sapato novo que combina com aquela bolsa chiquééééééérrima que ganhou no Natal, ela disse:
– A Telefônica tem um plano de solução para a sua empresa. O senhor pagará R$ 154,00 ao mês, receberá o provedor Terra gratuitamente e ainda forneceremos uma CPU nova com processador Intel, Windows Vista original, anti-virus, e assistência técnica gratuita 24horas, além de repor qualquer peça que venha a ser danificada. O senhor não acha interessante?
– Oh! Supimpa, meu amor...
– Com isso o senhor não gastará mais com troca de peças e assistência técnica, além de ter diminuído o valor do serviço de internet na sua conta telefônica – finalizou a operadora de telemarketing.
– ...
– ...
– ...
– ...
– Ah! Você quer uma resposta minha?
– Errr... Sim, senhor.
– Tudo bem, qual o “porém”?
– Que “porém”, senhor?
– A Telefônica vai me oferecer tudo isso e não vai querer nada em troca? Só se isso for pegadinha. Fala a verdade. É uma pegadinha do Malandro, né?!
– Não, senhor. Não tem nenhuma pegadinha. A Telefônica oferece tudo isso e o senhor ainda paga menos pelo acesso – respondeu a moça em tom dissimulado que logo eu pude identificar.
– Aham... sei... Da última vez que vocês me ofereceram um serviço similar eu teria que ficar por, no mínimo, 36 meses preso ao Speedy. Além disso, em breve a sede da empresa vai mudar de lugar e talvez eu não necessite mais dessa linha telefônica. Seria uma irresponsabilidade minha fazer isso agora. E se eu não quiser mais utilizar o Speedy? Talvez eu queira usar outro serviço de internet.
– Mas o serviço pode ficar em qualquer linha telefônica que o senhor tenha, mesmo cancelando essa. O computador será trocado a cada 36 meses sem custo adicional e, no máximo, o senhor paga uma multa equivalente à metade do valor da mensalidade – respondeu a atendente já começando a demonstrar sinais de alteração.
– Então eu tenho que permanecer com vocês por 36 meses e tenho que pagar uma multa por rescisão. Aha! Peguei você!
– Errrr... Errrr... Não, senhor... Vai ficar mais barato... O serviço... Aceeeeeeiiiiiiitaaaaaaaaaaa, pelamooooooorrrrrrrrr de Deus! – tudo bem que ela não disse isso, mas ela queria, acredite, ela queria implorar para que eu aderisse ao serviço.
– Eu já tenho uma resposta – disse eu convicto.
– E qual é? – perguntou ela, esperançosa.
– N Ã O!!! – foi uma resposta carregada de prazer e desdém, do tipo “Foda-se a sua empresa”.
– Humpf!... – fez ela do outro lado da linha.
– ...
– ...
– É só isso “minha querida”? – perguntei a ela.
– ...
– ...
– Sim, senhor Daniel – respondeu ela secamente antes de desligar na minha cara. Na verdade eu sei que a vontade dela era de dizer: – Você acabou de foder a minha cota de vendas e talvez eu perca o emprego, seu desgraçado!
Mas a bem da verdade, o que eu queria ter respondido era:
– Pensou que me enganaria sua filha da puta? Pega essa merda de serviço e enfia na bunda!
Ah, a civilidade... Como eu odeio a Telefônica!!!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
"BURROCRACIA"

s. f., modo de administração em que os assuntos são resolvidos por um conjunto de funcionários sujeitos a uma hierarquia e regulamento rígidos, desempenhando tarefas administrativas e organizativas caracterizadas por extrema racionalização e impessoalidade, e também pela tendência rotineira e pela centralização do poder decisivo; classe dos funcionários públicos, especialmente os funcionários do Estado.
A burocracia, nascida no final do século XVIII, tinha como objetivo apenas indicar a estrutura administrativa do Estado, os funcionário públicos e suas funções. Isso porque trabalhavam com o interesse coletivo da sociedade como nas forças armadas, na política, na justiça, entre outras. Ou seja, era uma questão de organização para facilitar o acesso e a prestação de contas à sociedade. Hoje em dia, o termo tem uma conotação negativa de normas ineficientes que só atrapalham e, como no caso abaixo, só contribuem para a indignação.
Saiu essa semana uma notícia que nos deixou atordoados. Um ex-morador de rua passou no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no curso de Matemática e não conseguiu efetuar a matrícula. Perdeu o prazo para entregar as cópias do certificado de conclusão do ensino médio e do histórico escolar, junto com a apresentação das originais.
Aconteceu que ele entregou as cópias, mas não tinha como serem autenticadas ou acompanhadas pelo documento original, uma vez que se formou no Piauí ( que fica beeem longe de Porto Alegre). Pediu a secretaria da escola pública, mas esta alegou que só poderia enviar em UM mês. Conversou com os dirigentes da instituição e estes negaram uma exceção. O ex-morador de rua tem 38 anos e está há 19 tentando fazer uma faculdade.
Todo mundo sabe o quanto é suado ingressar em uma universidade pública e o quanto é difícil pagar uma particular.
Agora eu pergunto: custava ficar com a cópia e esperar a original, sob pena de cancelar a matrícula? Custava um preço, com certeza...
Fonte :
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/02/03/ult105u7558.jhtm
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
And Nothing Else Matters êê....

O policial Joseph Houston foi suspenso administrativamente após urinar em um fã do Metallica durante um show do grupo em Boston (EUA), no dia 18 de janeiro, e ter se recusado a deixar o local, segundo reportagem publicada nesta terça-feira (27) pelo jornal norte-americano "Cap Cod Times".
Por causa de sua conduta, Houston, de 29 anos, foi expulso do show por seguranças. Embora tenha sido acusado apenas de desordem, o policial parecia estar bêbado e tentou usar seu distintivo para voltar ao show.
Além disso, Joseph Houston teria se referido a um agente de trânsito de Boston, que é negro, de forma racista, de acordo com o relatório. Após ter forçado para entrar novamente no show, ele foi detido pelos agentes de trânsito.
Houston trabalha no departamento policial de Brewster há cerca de três anos. Ele terá que comparecer no tribunal no dia 5 de fevereiro --pode pegar 30 dias de prisão--, segundo o porta-voz da polícia de Boston, Jake Wark.
Depois dessa, Nothing Else Matters.....
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
AVESTRUZ

O avestruz, grande ave da savana africana, não consegue voar. Ele tem grandes pernas e corre com uma velocidade impressionante. Por outro lado, Plumoso era um avestruz covarde que acreditava na tática da camuflagem para fugir dos predadores (como se fosse possível esconder um traseiro de dois metros de altura atrás de arbustos).
Naquela região vivia uma hiena solitária que foi expulsa do seu bando por ser louca demais. O seu nome era Risadinha e tinha a fama de ser um animal extremamente tarado com tendências pansexuais – qualquer buraquinho era motivo para dar uma carcada. Levava longos minutos satisfazendo-se e urrando; depois cagava e comia a própria merda entre risos de puro êxtase. Era um animal realmente repugnante.
Disputando o mesmo espaço de caça, estava um poderoso leão de nome Akula. Imponente, magnífico, uma máquina de matar! Era imperdoável com aqueles que disputavam espaço com ele, matando-os e devorando-os. Akula conhecia bem a fama de Risadinha e, mesmo sendo impiedoso e temível, procurava manter a retaguarda sob muitos cuidados a fim de evitar certas investidas indesejáveis.
Alguns rebanhos de zebras e guinus haviam chegado àquela área no dia anterior e os caçadores começavam a espreitar as suas presas. Enquanto o leão e um grupo de hienas escolhiam as suas vítimas e empreendiam ataques ferozes, Risadinha agarrava-se a um tronco de árvore onde havia um pequeno buraco ocupado por pequenas aves. Ele sodomizava a árvore e os filhotes dentro do ninho o bicavam (vocês sabem onde) insistentemente. Convencido de que ter o membro perfurado não seria boa idéia, Risadinha largou o buraco da árvore deveras contrariado.
Em outro canto da savana, Plumoso tremia – era uma das poucas coisas que sabia fazer com eficiência – e tentava ficar alerta para os perigos locais enquanto procurava por porcarias para comer.
Um pequeno suricato, de nome Rudolf, notou a presença da grande ave e começou a conversar na tentativa de fazer amizade:
– Olá grande animal pescoçudo do traseiro grande! – disse o pequeno e efusivo suricato. O avestruz olhou com desdém e continuou a fuçar a terra.
– Meu nome é Rudolf e vivo aqui nesta toca com a minha família.
– Há um buraco de entrada para a sua toca? – perguntou um agora interessado avestruz.
– Sim, é claro! Do contrário, como chegaríamos até a superfície?
– Interessante, muito interessante! – observou a ave plumosa – Mas só mesmo vocês suricatos precisam de tal recurso. Eu sou uma ave imponente, forte e veloz. Não há nada que me faça temer.
– Mas nós, suricatos, somos pequenos mamíferos. A nossa força está na união e na vigilância constante. Não me envergonho ao dizer que corremos para a segurança de nossas tocas diante de um grande perigo.
– Animais inferiores! O perigo me teme – disse o avestruz com desdém.
Neste exato momento um suricato deu um alerta e vários animais correram para a toca, ao que Rudolf disse:
– Se o senhor é assim tão poderoso. não se incomodará de ficar aí enquanto nos escondemos. O leão vem aí, vemos-nos mais tarde! – e partiu o suricato em disparada para o buraco da toca.
Plumoso ficou atônito, tremia convulsivamente e batia os bicos numa inútil tentativa de balbuciar alguma coisa. Olhava para todos os lados à procura do implacável felino, mas sem qualquer sucesso. Como a manada de zebras começou a correr de maneira desorganizada, a grande ave pressentiu que o perigo estava muito próximo. Quis correr, mas sua imensa covardia a fez pensar em uma única saída: esconder-se. Como não havia muitos lugares para ir, a ave instintivamente enfiou a cabeça no primeiro buraco à vista que, por sinal, era a entrada da toca do suricato Rudolf.
– O que você está fazendo com a cabeça na minha toca? – perguntou o surpreso suricato.
– Sabe o que é? Eu imaginei que se sua família inteira se esconde aqui, haveria lugar para mais um... – disse Plumoso um tanto sem jeito.
– Eu achei que você não temesse nada – retrucou Rudolf ironicamente.
– Errr... errr... Eu não temo, apenas estou treinando camuflagem – respondeu o orgulhoso e irredutível avestruz.
Do lado de fora, enquanto o poderoso leão abatia uma zebra jovem, Risadinha procurava um buraco qualquer para satisfazer os seus instintos sexuais e – ao longe – percebeu a presença de um grande traseiro cheio de plumas. Seus olhos se arregalaram e ele disparou freneticamente na direção do avestruz; em um único salto, agarrou-se ao grande traseiro e iniciou o seu intento enquanto urrava como um louco.
Dentro do buraco, o avestruz gritava desesperadamente assustando todos os suricatos presentes. Estes, por sua vez, acreditavam que o leão o estava comendo vivo já que os gritos eram de uma profunda agonia.
– Socoooooooooorroooooooooo!!! Estão me mataaaaaaando! – gritava o avestruz.
– Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Ele está sendo comido vivo! – gritavam os suricatos.
Depois de feito o serviço e tendo seguido o ritual de cagar, comer e rir, a hiena tomou o seu rumo e deixou no local um avestruz desfalecido que mal conseguia tirar a cabeça da entrada da toca de Rudolf.
Dias depois, tendo feito amizade com o avestruz, Rudolf perguntou:
– Eu ainda não entendi o que aconteceu a você naquele dia. Todos nós pensávamos que você havia sido comido vivo, mas no final você estava inteiro e com apenas uns estranhos arranhões nas costas e no traseiro. O que foi que aconteceu?
– Ah! Não sei dizer porque eu estava com a cabeça num buraco... – ao que se seguiu uma pausa constrangedora.
– Mas não deixa de ser estranho – disse o suricato.
E sem querer admitir o ocorrido, mas mostrando no olhar uma ponta de tristeza, Plumoso disse:
– Coisas estranhas acontecem o tempo todo e, quando menos se espera, a gente toma no cu...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Carros oficiais ocupam vagas de deficientes no estacionamento do Planalto

Os veículos de placas JIC 1255 e JHX 9587, de Brasília, prestam serviço para o Instituto Chico Mendes.
Nem as placas informativas --indicando que aquelas vagas são especiais-- e a reprodução da mesma ordem com a imagem de um cadeirante no asfalto inibiram a ação dos responsáveis pelos automóveis estacionados nos locais proibidos.
Os automóveis ficaram estacionados nas vagas durante toda a manhã de hoje à espera de seus ocupantes. Como os automóveis estão a serviço do governo, não dispõem de placas informativas sobre a quem pertencem. Apenas autoridades federais fazem uso deste tipo veículo.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
INJUSTIÇA DIVINA
sábado, 24 de janeiro de 2009
Gato recebe por sete meses benefício do Bolsa Família
Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo.
O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça. O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Vontade de galinha

O filho da vizinha da prima da minha mãe nasceu com uma mancha no pescoço porque sua mãe estava com vontade de tomar vinho durante a gestação. Um conhecido do genro do meu tio falou que nasceu com uma mancha verde porque sua mãe estava com vontade de comer maçã verde. E se você olhar direito, até que tem cara de maçã mesmo. Histórias assim não são raridades no mundo humano. Mas e no mundo animal? Hoje vi uma reportagem de uma galinha que botou um ovo com forma de batata. Por isso que eu digo, não se pode contrariar os desejos das nossas grávidas, mesmo sendo ela uma galinha, viu seu galo?!
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL967732-6091,00-GALINHA+COLOCA+OVO+EM+FORMA+DE+BATATA+NA+CROACIA.html
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
CINCO REAIS PRA FAZER CARIDADE
Eu sei que esse vídeo é meio velho, mas vale à pena e é risada garantida.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Ajude Santa Catarina, mas fique alerta

A própria Defesa Civil possui um site oficial com a lista das contas bancárias que abriu com o propósito de receber doações.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Jovem descobre que namorada grávida era homem

Seis meses e o cara não percebeu nada de estranho!?!? Ou ele é incrivelmente estúpido ou é o maior mentiroso de que se tem notícia.