A BRONHA BIÔNICA

Hoje eu me deparei com uma notícia fantástica na BBC Brasil: “Macacos usam braço robótico controlado pela mente”. O procedimento foi relativamente simples, os cientistas implantaram pequenos eletrodos na região do córtex cerebral dos macaquinhos; com as mãos atadas, eles passam a controlar os braços robóticos como se fossem deles. Foram capazes de pegar um alimento, segurá-lo e depois levá-lo à boca. Tudo isso simplesmente com a força da mente!

Esse experimento visa entender melhor como funciona o nosso cérebro e também a criação de futuras próteses, mas sejamos honestos, existem coisas bem mais interessantes pra se fazer com um braço robótico controlado com a força da mente. Desde que eu era criança e assistia “O Homem de um milhão de dólares”, eu me imaginava sendo como aquele homem biônico; eu andava em câmera lenta como um retardado imitando aqueles sons toscos dos efeitos especiais. Quando eu cresci, e passei a ter a minha mente mais poluída, eu comecei a imaginar como o homem biônico faria para transar. Já pensaram? Liga no automático e deixa rolar. Maravilha!

Mas até que o homem biônico encontrasse uma parceira resistente (ele certamente arrebentaria com todas), seria necessário que ele se satisfizesse sozinho em uma bronha biônica! Imaginem só descabelar o palhaço sem nem sentir o braço doer.

Depois de adulto eu passei a ver que todas aquelas idéias eram uma tremenda besteira, mas depois dessa notícia eu percebi que talvez eu esteja errado. As possibilidades de um braço biônico como esse, são as mais diversas: ele coça o saco com a força do pensamento, cutuca o nariz com a força do pensamento, pega a lata de cerveja com a força do pensamento e o melhor, bate uma bronha com a força do pensamento!

Depois desse artigo eu passei a ficar mais otimista porque agora eu sei que um dia existirá o bilau biônico. Você diz “sobe” e ele sobe, ou diz “desce” e ele desce. Se além disso ele ajustar o tamanho, eu dispensarei os macacos e serei a primeira cobaia da fila.